Ecopsicologia/Sobre a compaixão Sobre a compaixãoPrestemos atenção ao facto de que uma atitude superficial para com os problemas éticos pode resultar no efeito oposto ao que se esperava. Por exemplo, já discutimos que aceitar o conceito de COMPAIXÃO é um dos primeiros passos que permite aprender o AMOR. Mas entendem claramente todas as pessoas que a compaixão não é submergir-se em estados emocionais pesados como o da “preocupação” por alguém? As pessoas que experienciam tais estados tornam-se insuportáveis para os demais, especialmente para aqueles por quem estão “preocupados”. Os campos bioenergéticos que eles criam experienciando estas emoções (as de “preocupação”) por vezes podem “rematar” aqueles feridos ou doentes por quem se “preocupam” desta maneira. Para além disso, nas vítimas pode surgir — devido ao desespero — um forte desejo de desfazer-se daquele que os “atropelou” com o seu estado de “preocupação”. E por vezes a vítima quer fazê-lo a qualquer preço, ao nível do seu instinto mais profundo de sobrevivência já não controlado pela mente. Podemos dizer que tal “compaixão” se parece ao biovampirismo [9] e, no mínimo, arruína o amor entre as pessoas e destrói as famílias… A compaixão não consiste em emoções “pesadas”, mas sim numa atitude pura e cuidadosa para com todas as formas de vida na medida do possível, em rejeitar qualquer acto que cause dano injustificado a qualquer um e na disposição de ajudar a todos no bem.
|
| ||||||||
|