English Español Français Deutsch Italiano Český Polski Русский Română Українська Português Eesti 中文 日本

Conhecimento contemporâneo sobre Deus, sobre a evolução e o significado da vida humana.
Metodologia de desenvolvimento espiritual.

 
Chakras e meridianos
 

Ecopsicologia/Chakras e meridianos


Chakras e meridianos

Os chakras têm forma de esfera mais ou menos regular, com excepção do chakra sahasrára, que é aplanado no eixo vertical e se parece a um disco deitado, e múládhára, que parece uma cúpula.

Os chakras não têm uma estrutura interna similar à flor de lótus, ainda que por vezes sejam assim representados, isto é uma fantasia. Mas exercícios de visualização da imagem e até do perfume de uma flor nos chakras são muito úteis.

Os chakras também não têm nem devem ter uma cor específica inerente, esta é outra fantasia popular. E tem de ser dito que as tentativas de colorir os chakras de acordo com a escala de cores do arco-íris causam um dano grave a quem o faz.

Devemos empenhar-nos em limpar os chakras de todas as inclusões que sejam energeticamente mais densas do que a luz branca gentil com matizes douradas. Este é o caminho do conhecimento do Átman e de Deus. A fixação intencional de outras cores nos chakras sintoniza-os com modos de funcionamento mais grosseiros, o que prejudica os adeptos dificultando-lhes o Caminho em direcção à Perfeição.

É muito benéfico deixar entrar nos chakras a luz solar matinal e a fragrância das flores.

Também podemos convidar o nosso Mestre Divino favorito ao chakra anáhata (visualizando ali a Sua Imagem), aprender a ver o mundo com os Seus olhos e pedir os Seus conselhos.

Para me ajudar a limpar o anáhata e depois outros chakras, Deus ensinou-me uma técnica muito eficaz – o exercício com o tetraedro. Complementado com vibrações sonoras especiais (mantras), específicas para cada chakra, com um par de meses de treinos os chakras transformam-se em estruturas resplandecentes de ternura e pureza.

O trabalho com o tetraedro, com o yidam, e o desenvolvimento de outros chakras, é de um nível de seriedade que não permite que seja aberto a toda a gente.

Sob nenhuma circunstância se devem ensinar este tipo de exercícios a quem não mudou para sempre para uma nutrição livre de matança por questões éticas, ou a quem não demonstrou progresso na refinação da consciência.

Caso contrário, estes métodos não terão o efeito da refinação e purificação, mas antes fixarão e reforçarão a rudeza energética – e este é o caminho na direcção oposta a Deus.

Este trabalho psicoenergético também não é compatível com o consumo de álcool em qualquer das suas formas – até mesmo em forma de kvas*, kumis* ou kéfir* industrial –, porque as estruturas energéticas subtis que se formam no organismo são destruídas pelo álcool, o que pode resultar em doenças. Quem começa a trabalhar com os chakras deve renunciar ao álcool para sempre.

Estes treinos também aumentam a sensibilidade dos adeptos às influências energéticas de outros seres e lugares, e à informação que os espíritos de baixo nível de desenvolvimento podem transmitir, pelo que existe o perigo de que aqueles que não amadureceram ainda intelectual e eticamente não tenham a capacidade de reagir de maneira adequada, especialmente em situações de perigo reais ou imaginárias.

Por este motivo, este trabalho deve ser iniciado apenas após os 20 anos de idade, e mesmo entre os adultos há poucos preparados.

Os treinos psicoenergéticos que permitem alcançar elevados níveis de refinação da consciência, e que por isso produzem sensação de “nudez”, não devem ser ensinados às massas, mas apenas aos cuidadosamente seleccionados. As outras pessoas têm a possibilidade de elevar o seu potencial ético e intelectual através do auto-desenvolvimento espiritual exotérico, isto é, através da expansão do conhecimento, do serviço aos outros e do fortalecimento da fé.


* * *


No total há sete chakras. Por vezes, na literatura é mencionado outro número, por um mal-entendido que considera outros centros energéticos ou estruturas artificialmente auto-criadas no corpo ou fora dele.

Também há algumas concepções incorrectas relativamente às suas localizações – em algumas obras incompetentes, o anáhata é descrito na área do abdómen e o manipúra na área do umbigo.

A real localização dos chakras é a seguinte:

Sahasrára é semelhante a um disco deitado e encontra-se na área dos hemisférios cerebrais sob o osso parietal. O seu diâmetro é de cerca de 12 centímetros e a sua altura é de aproximadamente 4.

Ájñá localiza-se no centro da cabeça. A sua localização coincide com as secções centrais do cérebro.

Vishuddha ocupa a parte inferior do pescoço até ao nível das clavículas.

Anáhata localiza-se no tórax entre as clavículas e o plexo solar.

Manipúra localiza-se na parte superior do abdómen.

Svádhishthána localiza-se na parte inferior do abdómen.

Múládhára localiza-se na parte inferior da pélvis, entre o cóccix e o púbis.

O grau de desenvolvimento de cada chakra coincide com as particularidades psicológicas de cada pessoa.

Um sahasrára desenvolvido corresponde à capacidade para o pensamento estratégico, isto é, para “ver o panorama geral”, olhar para uma situação com “visão holística”, “a partir do alto”, o que permite ao indivíduo ser um orientador de pensamento amplo.

Um ájñá desenvolvido corresponde à capacidade para o pensamento táctico, o que permite resolver com êxito problemas particulares na ciência, negócios e vida quotidiana.

Um vishuddha desenvolvido corresponde à capacidade para a percepção estética. Os bons pintores, músicos e outros artistas têm vishuddhas desenvolvidos.

Uma anáhata desenvolvido corresponde à capacidade para o amor emocional (amor que vem “do coração” e não “da mente”).

Um manipúra desenvolvido corresponde à capacidade para agir energicamente. No entanto, a tendência para as emoções de irritação e outras manifestações da ira também se observa frequentemente nestas pessoas.

Um svádhishthána desenvolvido corresponde a uma função reprodutiva bem desenvolvida.

Um múládhára desenvolvido corresponde à estabilidade psíquica nas diversas situações quotidianas.


* * *

A etapa seguinte à limpeza e desenvolvimento dos chakras (falaremos deste tema com mais detalhe nos capítulos posteriores) é a purificação dos principais meridianos do organismo: o meridiano central e os meridianos da “órbita microcósmica”.

Quando esta “órbita” está limpa, o adepto pode elevar a energia dos seus chakras baixos pelos canais da coluna vertebral, depois passá-la pelos meridianos da cabeça em direcção à parte frontal do corpo e descê-la pelo meridiano frontal, que descende pela parte frontal do tronco e se parece a uma banda ampla. Isto chama-se rotação da energia pela “órbita microcósmica”, exercício que dá um forte efeito emocional positivo e “queima” as energias negativas do organismo no meridiano frontal, contribuindo desta maneira para a sua purificação e sanação.

O meridiano central é um canal amplo que tem o mesmo diâmetro que os chakras desenvolvidos na etapa do raja yoga.

Este meridiano tem grande importância, porque permite unir todos os chakras num só conjunto formando uma espécie de coluna, um “corredor” largo. Este trabalho também permite a cristalização da consciência dentro de todo o volume do corpo nos planos subtis onde este canal existe.

Para além disso, a limpeza do meridiano central e das suas paredes permite melhorar a saúde do corpo.

Nas etapas mais altas, esta estrutura será necessária para o trabalho com a Kundalini.

O trabalho com o meridiano central pode ser realizado em sítios de poder, as zonas energeticamente especiais à superfície da Terra, ou com a ajuda directa de um instrutor competente.

A etapa a seguir ao trabalho com os meridianos consiste em aprender a sair do corpo, limpar o “casulo” e enchê-lo com a consciência, o que permite cristalizá-la já dentro do volume do “casulo”.

Depois o adepto deve notar que o “casulo” está dividido em duas “bolhas de percepção”, uma alta e outra baixa. A “bolha” alta inclui os três chakras altos, e a “bolha” baixa os quatro baixos.

A partir das nossas “bolhas altas de percepção” percepcionamos principalmente o mundo das coisas materiais, e a partir das “bolhas baixas” os mundos não materiais.

<<< >>>





Junte-se a nós:

 
Página principalLivrosArtigosFilmesGaleriaScreensaversNossos websitesLigaçõesSobre nósContato