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Conhecimento contemporâneo sobre Deus, sobre a evolução e o significado da vida humana.
Metodologia de desenvolvimento espiritual.

 
Samádhi
 

Ecopsicologia/Samádhi


Samádhi

Esta etapa inclui as façanhas espirituais mais elevadas, desde os primeiros Samádhi até à União com a Consciência Primordial e com o Absoluto.

A consciência do adepto, preparada nas etapas anteriores, torna-se capaz de entrar em contacto com a Consciência Divina nos éones superiores. Estes primeiros contactos geram um êxtase intenso que se designa com o termo Samádhi [10, 18].

Diferente do Samádhi, o Nirvána é a União estável com a Consciência de Deus, caracterizada pelo desaparecimento da sensação de um “eu” localizado. O termo Nirvána significa “extinção total”, isto é, a eliminação da individualidade através da União com Deus no Aspecto do Espírito Santo ou do Criador. E isto é o que acontece de facto.

No Bhagavad-Gita, Krishna fala sobre o Samádhi e sobre as duas etapas principais do Nirvána: o Nirvána em Brahman (o Espírito Santo) e o Nirvána em Íshvara (ou Criador).

Devemos ter em conta que na Índia o termo Nirvána começou a ser utilizado pelos budistas e depois foi “expulso” da Índia pelos hindus juntamente com o budismo. Em lugar deste termo, as escolas hindus começaram a ampliar o significado de Samádhi, adicionando-lhe diferentes prefixos. Estes prefixos complexos começaram a utilizar-se com diferentes significados e por diferentes escolas, o que levou a que o termo se tornasse muito amplo e perdesse a sua nitidez. Faz sentido voltar à terminologia precisa, mencionada anteriormente, que Deus introduziu na cultura espiritual através de Krishna.

Para passar do Samádhi (o Êxtase do Contacto) ao Nirvána (ou União), é necessário ser uma consciência individual bastante grande e forte, desenvolvida com os treinos anteriores. A consciência também deve ser estável na subtileza Divina.

Cumpridas estas condições, resta apenas encontrar a entrada para o éon correspondente, entrar, e auto-dissolver-se na Consciência dessa dimensão usando o método da reciprocidade total, também a ser dominada previamente.

Os hábitos meditativos não são suficientes para cumprir esta tarefa, também sendo necessária preparação ética – a eliminação do “eu” inferior através de todos os meios possíveis, substituindo-o pelo “eu” colectivo e depois pelo “Eu” universal, o Paramátman.

Só assim se pode aceder ao ilimitado Poder Divino.

“Nós temos um depósito de energia psíquica inesgotável!” [1], diz Deus.

Mas “se expuséssemos as condições e propósitos do yoga, o número dos interessados em participar não seria grande, pois para muitos a ideia de renunciar ao ego seria terrível.” [1].

Relativamente a este assunto, quero ainda citar as palavras de Carlos Castañeda no livro “O Poder do Silêncio”: “(…) a guerra, para um guerreiro (espiritual), é uma luta total contra o “eu” individual que priva o ser humano de poder.”

O adepto explora sucessivamente os éones mais elevados do Absoluto, um a seguir ao outro. Antes de poder entrar e permanecer no éon seguinte, é necessário acumular poder da consciência, por vezes durante anos. A excepção são aqueles que já tinham acumulado e mantido a quantidade necessária de poder pessoal e o nível de subtileza da consciência em vidas passadas.

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