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Conhecimento contemporâneo sobre Deus, sobre a evolução e o significado da vida humana.
Metodologia de desenvolvimento espiritual.

 
Prefácio
 

BHAGAVAD-GITA com comentarios/Prefácio


Prefácio

O Bhagavad-Gita (Canção de Deus* traduzido do sânscrito) é a parte mais importante do Mahabharata, uma epopeia antiga da Índia que descreve certos acontecimentos que tiveram lugar entre 5 a 7 mil anos atrás.

O Bhagavad-Gita é uma grande obra filosófica que desempenhou o mesmo papel na história da Índia que o Novo Testamento nos países da cultura europeia. Ambos os livros proclamam poderosamente o princípio do Amor-Bhakti como a base do auto-desenvolvimento espiritual do ser humano. O Bhagavad-Gita também nos apresenta uma concepção integral sobre os problemas fundamentais da filosofia, tais como: o que é o ser humano, o que é Deus, em que consiste o significado da vida humana e quais são os princípios da sua evolução.

A personagem principal do Bhagavad-Gita é Krishna, um rajá indiano e um Avatar, isto é, a encarnação de uma Parte do Criador que, através de Krishna, transmitiu às pessoas os grandes preceitos espirituais.

As verdades filosóficas são expostas no Bhagavad-Gita na forma de um diálogo entre Krishna e o Seu amigo Arjuna antes de uma batalha.

Arjuna preparara-se para esta durante muito tempo. No entanto, ao encontrar-se de frente com os guerreiros do exército inimigo, reconheceu neles os seus próprios parentes e antigos amigos, pelo que, influenciado por Krishna, começou a duvidar sobre o seu direito a participar naquela batalha e partilhou as suas dúvidas com Ele.

Krishna respondeu dizendo-lhe: Vê quantas pessoas se reuniram aqui para dar as suas vidas por ti, e a batalha já é, na verdade inevitável!* Como podes tu, quem trouxe estas pessoas para morrer, abandoná-las no último momento? És um guerreiro profissional e tomaste as armas, por isso luta pela causa justa! E compreende que a vida de cada um de nós no corpo é só um momento da verdadeira vida! O ser humano não é um corpo e não morre com a morte do seu corpo. Neste sentido, nada pode matar e nada pode ser morto!

Arjuna, intrigado pelas palavras de Krishna, fez-Lhe mais perguntas. De Suas respostas fica claro, obviamente, que não se pode percorrer o Caminho até à Perfeição através de assassinatos, mas sim através do Amor, Amor que pode ser desenvolvido primeiro pelos aspectos manifestados de Deus-Absoluto e depois pelo Próprio Criador.

As respostas de Krishna formam a essência do Bhagavad-Gita, um dos maiores livros que existe pela profundidade da sua sabedoria e pela amplitude dos problemas fundamentais cobertos.

Existem diversas traduções do Bhagavad-Gita para russo. Entre estas, a tradução de A. Kamenskaya e I. Mantsiarly [9] transmite da melhor maneira o aspecto meditativo das declarações de Krishna, mas é necessário mencionar que muitos pensamentos do texto foram traduzidos pela metade.

A tradução de V. S. Sementsov [10] é uma tentativa bem sucedida de reproduzir a estrutura poética do Bhagavad-Gita sânscrito. O texto, de facto, foi como uma canção, mas a exactidão da tradução declinou em alguns casos.

A tradução feita pela Sociedade para a Consciência de Krishna tem a vantagem de estar acompanhada pelo texto em sânscrito (incluindo a transliteração), mas o conteúdo está muito deturpado.

A tradução redigida por B. L. Smirnov [12] pretende ser, segundo a intenção dos tradutores, muito exacta, usando ao mesmo tempo uma linguagem “seca”. No entanto, nesta e noutras traduções mencionadas, muitas declarações importantes de Krishna foram incompreendidas pelos tradutores, e por isso traduzidas incorrectamente. Os erros típicos são, por exemplo, a interpretação da palavra “Atman” como “o menor dos menores” em lugar de “o mais subtil do subtil” ou a tradução da palavra “buddhi” como “a mente suprema”, “o pensamento puro” e outros conceitos semelhantes, em vez de “a consciência”. Só aqueles tradutores que alcançaram os degraus mais altos do yoga poderiam evitar este tipo de erros.

Aqui vos apresentamos uma nova edição do Bhagavad-Gita.

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