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Conhecimento contemporâneo sobre Deus, sobre a evolução e o significado da vida humana.
Metodologia de desenvolvimento espiritual.

 
Princípios Fundamentais do Ensino da Autoregulação Psíquica a Crianças e Adolescentes
 

Trabalho Espiritual com Crianças/Princípios Fundamentais do Ensino da Autoregulação Psíquica a Crianças e Adolescentes


Princípios Fundamentais do Ensino da Autoregulação Psíquica a Crianças e Adolescentes

V.V.Antonov


A experiência que acumulamos com os vários métodos de ensino da autoregulação psíquica, a crianças e adolescentes, permite-nos formular as seguintes recomendações:

1. O trabalho ético dedicado, por parte do instrutor, nos bastidores do ensino da autoregulação psíquica, deve alicerçar as bases da ética nos estudantes.

2. Os grupos podem ser formados só com crianças ou também incluindo adultos. Neste caso, o programa estará dirigido aos menores, mas os pais poderão ter o prazer de participar nessas classes. A vantagem desta última opção é a de criar interesses comuns na família, e de ajudar a transpor a separação entre pais e filhos.

3. Sem indicações médicas especiais, não se devem ensinar aos menores os exercícios de trabalho com as zonas reflexogénicas da esfera emocional-volitiva* (com excepção de exercícios simples com o anahata). A razão prende-se com a regra de que estes exercícios são incompatíveis com um eventual consumo de álcool por parte das crianças e adolescentes, durante ou depois do curso, e mesmo em anos posteriores ao curso.

4. A ênfase deste trabalho não deve focar-se na obtenção de resultados elevados, mas principalmente no alargamento dos horizontes dos alunos, em informar os alunos por forma a ajudá-los a escolher o seu modo de vida quando crescerem. As aulas podem tornar-se mais ricas com a estética e os desportos, podendo completar-se com a dança, a música, pintura, fotografia, ecologia, filosofia, etc., dependendo dos conhecimentos do instrutor.

As aulas também poderão ser enriquecidas com o ensino especializado dos elementos da autoregulação psíquica.

5. A prática de shavasana não deve ser ensinada a crianças menores de 12 anos, pela dificuldade que apresentam em sair do relaxamento profundo. Só se houver alguma indicação médica especial. Neste caso, as sessões devem ser realizadas por um médico certificado.

6. Médicos devidamente treinados podem usar os exercícios com os chakras e meridianos, para tratar algumas doenças neurológicas e mentais, em crianças. Essas técnicas são especialmente eficazes contra os distúrbios da socialização.

7. A aprendizagem mediante visualizações, ou imagens mentais, torna-se mais fácil para crianças e adolescentes. Por outro lado, aprender a focar a atenção geralmente custa-lhes muito mais. No entanto, o treino da concentração é-lhes especialmente importante no progresso escolar. Ainda sobre este aspeto, é fundamental que se excluam da dieta alimentar infantil as comidas “mortas” (ou seja, o consumo de carne animal), e se aumente o consumo de proteínas encontradas nos ovos e no leite. A mesma recomendação torna-se válida para todas as pessoas sem exceção.

8. Pode-se alcançar um efeito positivo e interessante se as crianças participarem (mas não com direitos iguais) em turmas fora da cidade, onde os seus pais estudam. Se não houver uma atitude intrusiva em relação a elas, as crianças ativam um importante mecanismo de aprendizagem: a imitação. Assim, aprendem a: desenvolver uma atitude cuidadosa para com a natureza e todas as suas manifestações de vida; gerir habilidades de vida numa tenda; acender uma fogueira e preparar comida nela; disciplina (como acordar de manhã cedo, exercícios matinais, banhos matinais, etc.); observar a beleza da natureza e a sintonizar-se com ela; dominar facilmente os exercícios para temperar o corpo, por exemplo, insistindo na participação da natação de inverno, junto com os adultos [6,9].

Em relação à prática da natação de inverno para crianças, deixe-me observar o seguinte: este método ajuda a aumentar a faixa de temperaturas confortáveis para o corpo, por toda a vida; esta prática “tempera” o corpo. Porém, deve ser usada quando se observam as seguintes condições:

a) atitude totalmente voluntária da criança, sem persuasão dos adultos: as próprias crianças sabem melhor do que ninguém quando estão prontas para isso;

b) estado emocional favorável de todos os adultos presentes;

c) ausência de qualquer tentativa de tratar, com a natação de inverno (ou outros tratamentos com água fria), crianças debilitadas por doenças prolongadas. A natação de inverno, ou banho com água gelada, é um procedimento médico eficaz no tratamento de alguns processos de doença localizados, em crianças que geralmente apresentam boa saúde. Neste caso, o mecanismo de cura dá-se mediante stress bioenergético, como resposta ao “impacto do frio”. Mas se o corpo está enfraquecido por uma doença prolongada, então não há energia que possa ativar o processo necessário. Nesses casos, o oposto é eficaz: por exemplo, banhos quentes ou saunas.

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