“Bolhas de percepção”/O desenvolvimento da “bolha baixa de percepção” e o trabalho com a pirâmide
O desenvolvimento
da “bolha baixa de percepção”
e o trabalho com a pirâmide
Depois do praticante ter dominado tudo o mencionado, será conveniente para ele ou ela trabalhar com os segmentos verticais do organismo com a elevação da Kundalini. Também é fundamental aprender as técnicas de “dissolução de si próprio”, sobre a qual acabamos de falar; este último previne o desenvolvimento da arrogância e assegura o progresso na União com Deus.
Depois pode-se começar a desenvolver activamente a “bolha baixa de percepção”.
Para isto um deve aprender, sendo um coração espiritual, a sair do anahata para trás, entrando nos espaços subtilíssimos do mundo multidimensional. Porque para trás? Por que estamos acostumados a perceber o mundo material olhando de frente; em troca, olhando para trás, podemos perceber mais facilmente os componentes subtis e subtilíssimos do mundo não material.
Primeiro devemos distinguir a “bolha” baixa dentro dos nossos “casulos”, e depois devemos desenvolvê-la ampliando-a para trás e para baixo, necessariamente nos estratos subtilíssimos do Absoluto.
Recordo quando aprendemos em certa altura a expandir-nos como corações espirituais para baixo em relação aos nossos corpos.
Naquela época, os Mestres Divinos mostraram-nos uma ponte sobre um pequeno rio. Era um sítio de poder. Aquí um podia, permanecendo com o corpo sobre a ponte, experimentar-se facilmente na corrente de água ternurenta e sentir um êxtase profundo dentro desta.
Depois também trabalhámos com um tanque. Aqui, a consciência por “si mesma” afundava-se com a água; era possível aprender a transportar-se na profundidade do tanque e aproximar-se por baixo ao próprio corpo que estava na beira.
Depois submergiamo-nos nos subtilíssimos extratos luminosos do nosso planeta e enchiamo-nos a nós mesmos como consciências.
Mais tarde, entrávamos no núcleo do planeta, no seu extrato de multidimensionalidade composto pelo Fogo Divino Vivo. Através deste extrato, encontramos uma passagem para o Oceano deste Fogo.
Para o desenvolvimento subsequente da “borbulha baixa de percepção” é necessário usar — durante muito tempo — diversas técnicas meditativas. Entre estas, está o encher consigo mesmo — como coração espiritual — os Mahaduplos dos Mestres Divinos e os Espíritos Santos, o transformar-se em “Sol de Deus” e aprender meditações tais como o “Templo” e a “Pirâmide” nas suas diversas versões. [9-10,29]
A propósito, porque foram construídas as pirâmides na antiguidade? Claro que estas podiam servir como túmulos, como pontos de referência na sua região ou como lugares para os treinos meditativos. Não obstante, o seu propósito principal é guardar, ao longo de milénios, o símbolo da pirâmide como um guia para o aspecto meditativo do desenvolvimento no Caminho do crescimento espiritual.
Thoth, o Atlante, por exemplo, aconselhava o mistério nas profundezas debaixo da imagem da pirâmide [8]: Procura e a porta para a verdadeira Vida abrir-se-á! Procura-a na Minha Pirâmide, nas profundezas debaixo desta (…) Repito que encontrarás a passagem secreta para a verdadeira Vida através da Pirâmide criada por Mim.”
Aclaro que para isto não é necessário escavar na areia ou na terra debaixo das pirâmides materiais, mas sim encontrar o Oceano de Fogo Divino debaixo da forma da pirâmide criada durante a meditação e repleta de um mesmo como consciência.
Podemos mencionar como Elizabeth Haich, por exemplo, se desenvolveu através de tais treinos [31].
O praticante poderá realizá-los eficazmente sempre e quando possua os braços da consciência — ou os braços do coração espiritual — desenvolvidos, o que implica, entre outras coisas, que tais braços sejam capazes de abraçar, acariciar, ajudar e encher com o poder vital subtilíssimo. Os braços da consciência desenvolvidos desta maneira permitirão no futuro transportar-se facilmente dentro destes extratos da multidimencionalidade e entre estes.
Com a ajuda de ditos braços também podemos influenciar os nossos corpos. Assim desenvolvemos estes braços e formamos um novo e completo “corpo da consciência”, o qual inclui, entre outros componentes, tudo o que de mais valioso acumulámos na “bolha” alta.
Outra forma de desenvolver os braços do coração espiritual é planar como uma consciência livre em forma de uma ave gigante composta de luz viva e que tem enormes asas, ou nadar com ajuda destes braços no oceano de luz…
Explicámos tudo isto em detalhe nos nossos livros e filmes.
Em certa altura, há muitos anos, Sathya Sai mostrou-nos na Sua zona de trabalho um exemplo de como Ele, com o Seu Mahaduplo, pode atravessar facilmente o nosso planeta. Agora nós próprios também podemos com facilidade “cair através da Terra” directamente na Transparente Tranquilidade (ou Calma) ou num dos outros estados Divinos de Luz ou Fogo.
Expressamos-lhe a Ele a outros Mestres Divinos a nossa profundíssima gratidão por isto!