“Bolhas de percepção”/Coração espiritual e os braços do amor

Coração espiritual
e os braços do amor

Quando o trabalho dedicado à limpeza e desenvolvimento inicial dos chakras estiver terminado, chega o momento de começar a trabalhar com os dantians e depois com as “bolhas de percepção”.

Lembro-vos que o dantian alto é constituído pelos três chakras altos; o central, somente pelo chakra anahata; e o baixo, também por três chakras, os quais devem todos ser unidos num só centro energético. Só nesse caso poderão funcionar eficazmente.

Para poder ver o estado das nossas próprias “bolhas de percepção”, podemos usar o seguinte método:

Experiencimemo-nos a nós mesmos desde atrás das nossas costas a cerca de um metro e meio de distância. Desde ali olhemos para as nossas “bolhas”. É mais cómodo fazer este exercício durante uma caminhada lenta por um caminho vazio.

Dita técnica também serve para ver as possíveis contaminações energéticas dentro do “casulo”. Podemos desfazer-nos destas mediante os métodos apresentados no livro [9].

A fronteira entre as duas “bolhas de percepção” deve ser percebida ao nível das clavículas.

O trabalho subsequente centra-se na “bolha” baixa, mais precisamente, no dantian central.

A princípio devemos aprender a viver permanentemente em anahata, olhar desde lá para todos os lados, até mesmo para trás.

Depois, devemos crescer como corações espirituais enchendo diferentes volumes do espaço harmonioso. Os “casulos” das árvores, fortes e subtis pela sua energia, podem proporcionar-nos tal possibilidade. De seguida podemos encher o espaço sobre a imensidão dos depósitos de água, dos desertos, das estepes, etc. [9]

O refinamento gradual da consciência em combinação com tal trabalho permite-te aprender a ver os Espíritos Santos com a visão da consciência, e isto, por sua vez, transforma-se numa premissa para a comunicação emocional e verbal com Eles e também com a União.

Um componente muito importante deste trabalho é o desenvolvimento dos braços de amor. Com estes podemos acariciar os seres vivos, até mesmo à distância, e também suster, nas nossas palmas de amor, depósitos de água inteiros ou diferentes áreas de terra com todos os seus habitantes.

Os braços de amor desenvolvidos desta maneira permitem, entre outras coisas, transportar-se livremente dentro do espaço multidimensional e unir-se em Abraços de Amor com os Representantes concretos da Consciência Primordial e com o Seu Nós Unido.