Anatomia de Deus/A “Estrela de David” e um Pentagrama
A “Estrela de David”
e um Pentagrama
Infelizmente só poucas pessoas serão capazes de realizar, em pouco tempo, o que discutimos neste artigo. De resto, que esta informação prossiga o seu papel num futuro.
Porque é assim? Porque referimo-nos aos estágios mais elevados do desenvolvimento espiritual, e neles existem presentemente poucas pessoas.
Examinemos com brevidade os estágios principais do Caminho espiritual.
1. De início é necessário tentar compreender a essência na organização do Absoluto e Sua Evolução.
2. A seguir, é preciso chegar o mais perto possível do padrão da pureza ética, tal como Deus a compreende.
3. Depois, o corpo deve ser limpo de energias contaminadas, “abrir” o chacra anahata, e tornar-se um coração espiritual que vais crescendo para fora do corpo — com a ajuda dos métodos de desenvolvimento do moderno Hesicasmo.
4. A seguir, deve-se aprender a desligar a mente durante os treinos meditativos (sem isto, todas as tentativas de meditar resultarão, tão-só, no jogo mental de fantasias inúteis.
5. Depois, há que conseguir a mestria, entre outras, do conjunto de meditações que se reúnem no tópico chamado “Pirâmide”. Aqui, as variantes poderão ser “Vulcão” e a seguir, “Templo”. Estas duas são mais convenientes para a mestria inicial. A seguir, será mais conveniente trabalhar com o “Cone”.
6. Posteriormente, deve-se conhecer Deus nos seus diferentes Aspetos e aprender a união com os Espíritos Santos — nas Suas Manifestações individuais e no Seu “Nós Unido”.
7. Logo depois, é necessária a conversão em coração espiritual, de natureza oceânica em tamanho, que existe na Luz Divina e no Fogo-Luz. Também será importante alcançar a estabilidade nos estados sutis de consciência, e mantê-la mesmo em circunstâncias adversas.
Só ulteriormente será altura de usar as meditações codificadas nos símbolos mencionados no título deste artigo.
Estes símbolos chegaram-nos da antiga Atlântida, porém o seu verdadeiro significado foi esquecido pelos povos.
A dada altura as pessoas começaram a usá-los como símbolos de estado de algumas nações.
Certos ocultistas tentaram interpretá-los de modo bastante simplista. Por exemplo, viram no pentagrama (estrela com cinco pontas) os contornos de um corpo humano com os braços e pernas esticados e, na “Estrela de David” (um hexagrama, estrela de seis pontas) o símbolo da união sexual.
Contudo, há alguma utilidade nestas interpretações?
Thoth, o Atlante (Hermes Trismegistus em encarnação posterior) o criador destes símbolos, explica de que os deveríamos ver como imagens das pirâmides, ou cones, que deveriam ser preenchidos com a consciência individual desenvolvida, numa escala macro. Além disso, as formas piramidais da consciência são só uma pequena parte de tal alma, enquanto o seu volume principal deve estender-se para fora da extremidade larga das pirâmides, em União com a Luz Divina do Nós Unido dos Espíritos Santos.
Também podemos ver imagens de pirâmides quase horizontais no pentagrama, pelo que é necessário fazer o mesmo com elas.
Além disso, as imagens das pirâmides simbolizam os vetores de direção da atenção, ou o movimento dos componentes da consciência incluída nas pirâmides.
Num pentagrama, a componente vertical significa a distribuição inicial da consciência para esta meditação. Esta é uma Pessoa Iluminada, ou seja, A que realmente consiste na Luz Divina.
A seguir, sobrepomos os dois (ulteriormente mais) componentes horizontais, que significam os vetores dirigidos a partir de fora até ao centro. A consciência move-se, completamente, dentro deles. Estas estruturas da consciência tocam-se mutuamente e interpenetram-se. O “eu” anterior, que se encontrava no centro, localizado no corpo, desaparece como que “lavado”, ficando somente Deus no Aspeto do Nós Unido dos Espíritos Santos.
Dominámos este princípio meditativo de um outro modo. Não usamos este esquema gráfico, mas antes meios naturais e a orientação direta dos Mestres Divinos — os Espíritos Santos. Deste modo, também outros o poderão dominar.
Por outras palavras, um pentagrama simplesmente simboliza o princípio da União da consciência individual desenvolvida — com o Nós Unido dos Espírito Santos. Encontrar os passos para alcançar esta meta é tarefa de associações religiosas específicas.
Examinemos, agora, a essência dum hexagrama.
Simboliza a união das duas já mencionadas “pirâmides da consciência”, na camada mais sutil do Divino Fogo-Luz, realizada sob a matéria do próprio corpo. Isto permite ver o próprio corpo (para transformá-lo) a partir da posição de Deus e em União com Ele.
O volume de espaço, em que se faz esta meditação, corresponde aproximadamente à escala do nosso planeta. A este respeito, deixe-me recordar-vos que o Autor dos símbolos examinados recomendou reconhecer a camada (éon, loka) da Luz Divina “acima” e “abaixo”, em relação à Terra [8].
Além do mais, o praticante já deverá ter desenvolvido os braços da consciência, com a ajuda dos quais poderá mover-se facilmente no espaço e exercer influência sobre diferentes objetos.
Na Internet, há uma ilustração muito útil da relação entre um pentagrama e um hexagrama: um pentagrama está dentro, no centro de um hexagrama, incomparavelmente maior. O criador deste esquema realmente entendeu a essência!
Concluindo, gostaria de pedir aos meus leitores que não tentem realizar estas meditações sem dominarem todos os estágios precedentes de desenvolvimento espiritual. Essas etapas são mencionadas neste artigo e examinadas mais detalhadamente noutras publicações e filmes nossos.
Assim, deve ficar claramente entendido que não se pode aproximar (devido ao estado da alma) da Consciência Primordial com a ajuda de tais métodos, sem que haja o Seu consentimento e plena aprovação para tal, num dado momento.
Deus pode bem troçar daqueles que ainda não são dignos de se aproximar d´Ele (por exemplo, por um critério ético) e às vezes até “fazê-los cair da escada”.
Destarte, empenhemo-nos na meta e, ao mesmo tempo, sejamos cautelosos e cuidadosos ao avaliarmos o nosso próprio merecimento diante Dele!